domingo, 7 de março de 2010

Era uma vez

Não sei o pensar depois q tudo passou. Sendo sincero, estava muito melhor sem saber nada. Muito melhor vivendo em meu mundinho particular. Lá eu era Deus.
Seguimos em frente. Minha mãe estava estranhamente alegre, sabe-se lá o por quê.
Então chegamos na casa da tal amiga, ela até que ficou animada com isso. Pessoa humilde, divertida. Me pediu pra conhecer o lugar com os filhos dela. Sete. pode?
Aceitei então de bom grado. Fomos ver onde ficavam os animais e andamos por todo o lugar. Alguém convidou pra irmos até o rio. E lógico, fomos.
O lugar era estranho. Era um enorme lago com uma árvore exactamente bem no centro. Esquisito. Nunca tinha visto, só em imagens digitais.
Começaram a pular na água. Eu pra não ficar pra trás... Já sabem, fui junto. Admito, estava me divertindo. Alguns subiam na árvore e pulavam me chamando pra fazer o mesmo. Só que eu não sabia nadar, ficava apenas na parte rasa.
- É raso. - Alguém disse.
Eu acreditei. Eles faziam parecer tão fácil.
E como se tudo fosse uma terra de fantasia, Alice no país das maravilhas, a luz apagou.
Eu via cada rosto, não conseguindo me manter flutuando, eles sorriam. Achavam que eu estava de brincadeira. A sensação de se está morrendo é pior que a própria morte. E aqueles espectros ali me observando, seus olhos de fogo me queimando as costas.
A luz apagou e eu jamais soube o que realmente aconteceu.
Até hoje.

sábado, 6 de março de 2010

Para começar eu gostaria de dizer que não sou evangélico ou sequer sigo qualquer coisa relacionada. Mas também não sou ateu. Porém só acredito em Deus.
Eu sei parece loucura, mas na minha condição humana, por natureza tenho que acreditar em alguma coisa. É uma questão de fé., pode-se dizer.
Só que isso não tem nada ha ver.
Ontem eu acordei com a cabeça em chamas(no fugurado), tudo parecia que iria esplodir.
Não é pra menos, sendo quem eu conheci.
Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Minha mãe me levou para o interior do maranhão, para uma cidadezinha chamada São vicente de Ferrer.
Era para ser legal, e até foi por um tempo.
O lugar parecia ter saido de um livro de historia do brasil na época de tiradentes, o que me deu espanto, mas depois acabei acostumando. Não era tão ruin.
Naquele dia amnheci com um preságio amago, que começava no estomago e terminava na boca, assim que abri os olhos eu sabia que alguma coisa ruin iria acontecer.
Levantei, e fui tomar café. Minha apareceu e disse que iriamos sair, que queria ver uma amiga de infancia. E sabe-se lá que tipo de infancia elas tiveram naquele lugar.
Eu não pude dizer muita coisa contra, só que no caminho me arrependi de não ter me negado a acompanha-la.
A beira da estrada, sim, estrada, e de terra, daquelas que quando o vento passa nada mais se pode ver, havia um cemitério muito, mas muito macabro, coisa que só se ver em filmes mesmo. E para completar, um primo eu que morava na região contava aquelas velhas histórias de terror local.
Lendas e mais lendas, coisas sobrenatural e normais. Desnecessário dizer que as sobrenaturais me chamaram mais atenção, e me fizeram perder o sono.
Só que de alguma forma mais tarde, eu estava ligado aquilo.

Qual a verdade?

E se eu dissesse q tudo é verdade?