terça-feira, 22 de junho de 2010
Quantas pessoas não desejariam ser eternas, viver pra sempre apenas pra poder fazer tudo sem consequências.
Porém, vai chegar uma hora em que a idéia de eternidade se tornará temporariamente insuportável. Viver nas sombras e caminhar no escuro sem uma companhia e se tornar uma existência solitária e vazia.
A imortalidade até parece ser uma idéia boa, até que você percebe que, vai passá-la sozinho. Então é bom dormir esperando que o som da passagem do tempo cesse e uma espécie de morte venha. Então o mundo muda. Parece valer a pena voltar agora que novos deuses são adorados. Mas noite e dia sempre estará sozinho, a não ser que se torne um deles.
Tudo o que sonhar tornará realidade e assim dará ao mundo um novo deus: Você.
Se fizer isso a sede pelas coisas impresionará seu criador. E você aprenderá sobre o desconhecido, aprenderá sobre o mundo e sua história oculta e principalmente sobre si mesmo.
Adore o prazer que seus novos poderes e conhecimentos lhe darão. Mas aprenda uma das lições mais sombrias: Neste mundo sempre estamos sozinhos e não há nada além do deserto frio e escuro da solidão.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
As pessoas pensam muito nisso. e por está com elas, acabo pensando também. Mas em que isso me ajuda? Só pra fazer parte desta sociedade mediocre e decadente.
Eu saberia dizer quem ou o q fizeram pra tudo melhorar em uma palavra? Com certeza não.
Mas quando acordei naquele dia dia, eu vi q tudo havia mudado, tudo estava melhor.
Meus sentidos estavam aguçados como os de um recém-nascido. A luz era diferente, o ar era diferente. tudo o q eu conhecia havia acabado e um novo mundo me foi dado.
domingo, 7 de março de 2010
Era uma vez
Seguimos em frente. Minha mãe estava estranhamente alegre, sabe-se lá o por quê.
Então chegamos na casa da tal amiga, ela até que ficou animada com isso. Pessoa humilde, divertida. Me pediu pra conhecer o lugar com os filhos dela. Sete. pode?
Aceitei então de bom grado. Fomos ver onde ficavam os animais e andamos por todo o lugar. Alguém convidou pra irmos até o rio. E lógico, fomos.
O lugar era estranho. Era um enorme lago com uma árvore exactamente bem no centro. Esquisito. Nunca tinha visto, só em imagens digitais.
Começaram a pular na água. Eu pra não ficar pra trás... Já sabem, fui junto. Admito, estava me divertindo. Alguns subiam na árvore e pulavam me chamando pra fazer o mesmo. Só que eu não sabia nadar, ficava apenas na parte rasa.
- É raso. - Alguém disse.
Eu acreditei. Eles faziam parecer tão fácil.
E como se tudo fosse uma terra de fantasia, Alice no país das maravilhas, a luz apagou.
Eu via cada rosto, não conseguindo me manter flutuando, eles sorriam. Achavam que eu estava de brincadeira. A sensação de se está morrendo é pior que a própria morte. E aqueles espectros ali me observando, seus olhos de fogo me queimando as costas.
A luz apagou e eu jamais soube o que realmente aconteceu.
Até hoje.
sábado, 6 de março de 2010
Eu sei parece loucura, mas na minha condição humana, por natureza tenho que acreditar em alguma coisa. É uma questão de fé., pode-se dizer.
Só que isso não tem nada ha ver.
Ontem eu acordei com a cabeça em chamas(no fugurado), tudo parecia que iria esplodir.
Não é pra menos, sendo quem eu conheci.
Tudo começou quando eu tinha 11 anos. Minha mãe me levou para o interior do maranhão, para uma cidadezinha chamada São vicente de Ferrer.
Era para ser legal, e até foi por um tempo.
O lugar parecia ter saido de um livro de historia do brasil na época de tiradentes, o que me deu espanto, mas depois acabei acostumando. Não era tão ruin.
Naquele dia amnheci com um preságio amago, que começava no estomago e terminava na boca, assim que abri os olhos eu sabia que alguma coisa ruin iria acontecer.
Levantei, e fui tomar café. Minha apareceu e disse que iriamos sair, que queria ver uma amiga de infancia. E sabe-se lá que tipo de infancia elas tiveram naquele lugar.
Eu não pude dizer muita coisa contra, só que no caminho me arrependi de não ter me negado a acompanha-la.
A beira da estrada, sim, estrada, e de terra, daquelas que quando o vento passa nada mais se pode ver, havia um cemitério muito, mas muito macabro, coisa que só se ver em filmes mesmo. E para completar, um primo eu que morava na região contava aquelas velhas histórias de terror local.
Lendas e mais lendas, coisas sobrenatural e normais. Desnecessário dizer que as sobrenaturais me chamaram mais atenção, e me fizeram perder o sono.
Só que de alguma forma mais tarde, eu estava ligado aquilo.